Como há muitos desempregados, todos os dia são feriado.

Enchem-se os centros comerciais de passeantes.

A maior parte das vezes nem dá para apreciar as montras, não se vê nada que dê alegria aos olhos.

Agora toda gente é produtora de moda, basta fazer uns riscos e ter uma cara bonita. Saber postar no facebook ou twiter é condição "sine qua none".

Tem logo centenas de visitantes e num ápice é copiado por todo o mundo.

Uns mais que outros somos todos escravos da moda, pois o diz-se, diz-se, ainda é muito importante.

E as galochas? Que me dizem?

De calçado para trabalhdores/ras passou para "top chic".

Só lamento que sejamos todos a pagar pelas diatribes de alguns.

Hoje sou a Marcinha



As redes sociais.

Basta entrar num programa da rede social, onde há

 imensos amigos que se adoram, pois não convivem ao vivo

só trocam poemas e prosas deliciosas, só recebem elogíos

e felicitações, por escreverem tão bem ou escolherem tão bem os poemas e as flores que mandam de acordo com os gostos desses amigos, que já tiveram tempo de exprimir aquilo de que mais gostam.

Todos se amam, todos se enchem de ternura e carinho. Todos se beijam e abraçam com frequência e a intensidade possível.

Nessa REDE os conviventes não entram.